sábado, janeiro 28, 2006

pissed off.

Today, i wont wake up.
Today, i’ll stay dreaming and hoping.
Today, i wont see the world around me.
Today, i wont grow up.

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Vim dos marretas. Estou cansada, exausta, doem me os pés e cheiro a tabacco. O jantar foi muito fixe, o principio da noite foi em grande. Mas pouco a pouco... argh. Só me apetecia me ir embora. O espaço, escasso mesmo para se mexer, era impensável de dançar. E os meus olhos só procuravam fechar-se. E queria mir embora dali. As pessoas não me diziam nada, estou farta de sair com eles. Fala-se do namorado da outra, dás os parabens a alguém que nem gostas, comprimentas todos. Queria só... conhecer gente nova, passar-me, completamente. E depois há aqueles “colas” insuportaveis.. . É preciso ter paciencia de anjo. E eu sou fada. Não tenho paciencia.e depois olham para ti, com aquela cara de quem é castigado inocente. E tu acabas por lhe dizer que sim. E ganhou. E tu tens de suportar. Argh. E vais te embora. É o melhor, assim ao menos podes dormir. Ponto positivo. 1-0. mas aqui faço promessa, na proxima oportunidade... vai ser uma noite para recordar. Noite para rir, sentir, viver.
convidar outras pessoas, viver outras coisas, fazer o que se fazia..

E qual uma criança tola, prometo coisas que não sei se posso cumprir. E sonho com coisas que posso não conseguir alcançar.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

vive la vie.

apetece-me gritar. sufucando aqui, quando há lá fora tanto ar... liberdade.
quando um homem sonha, o mundo pula e avança. ou talvez nao.
façam porcaria, se for isso que vos apetecer... façam coisas bonitas, se assim o querem. mas façam. vivam. dancem, cantem, pulem. e quando estiverem cansados, dancem mais. :) e sejam felizes, dê por onde der. há tanta coisa para ver... tanto para sentir, tanto para rir...cantar na rua, gritar na estrada, queimar canetas no Bres? tudo serve.
se ainda assim precisares... confia nos outros (easy to say...) .

poema

ora bem... nao é grande coisa, e nada vos diz, mas ainda assim, diz me milhentas coisas.

há coisas que se devem esquecer, outras recordar, outras... apenas aprendemos e guardamos no fundo de nós.







O que nao foi



Queria estar contigo.Outra vez.
No dia em que te despediste,
Tanta coisa que queria te ter dito,
Faz quase um ano,
A minha voz ficou presa.

Tanta coisa para te dizer,
E nada disse.

Olhaste para mim,
E nesse teu olhar,
Pareceu me ver…
Tudo o que passamos,
Tudo o que vivemos.
Um pequeno momento,
A mim pareceu me horas…
Em que vi nos teus olhos o adeus,

Tanta coisa para te dizer,
Silêncio.

Nunca me esqueceu esses teus olhos,
Dum cinzento tão profundo,
Um lago no qual me afoguei
Vezes sem conta.
E nesse dia, dizia me
E suplicava, para ir contigo.

Tanta coisa para te dizer,
Adeus

Quando virei as costas
E não olhei para trás,
Senti que ainda ali estavas,
Esperando que eu dissesse
O que me ficou nos lábios.
Não saberás nunca o quanto me custaram,
Esses pequenos, escassos passos,
De tantas vezes fiz aquele caminho,
Nunca o vi tão comprido.

Tanta coisa para dizer,
Fui me embora.

Nem eu me apercebi do que fazia,
E ainda agora não sei dizer quem foi embora,
Se eu, se tu.
Nem quem errou,
Sei que devia te ter dito,
Sei que me devias ter pedido,
E agora é tarde.
Estás longe e as minhas palavras já não te podem chegar.
As saudades agora atacam-me,
Impiedosas.

Tanta coisa para dizer,
Amo-te.